Desde que sou adolescente vejo pessoas (geralmente mulheres, mas também homens) incomodados com manchas na pele, cabelos brancos, barriguinha saliente.
Eles se “entupiam” de químicas (algumas bem tóxicas) que prometiam ser “a fórmula da juventude”.
Ou seja, eles sacrificavam (e ainda sacrificam) a saúde por medo de envelhecer.
Posteriormente, indo nesse embalo eu também me incomodei com os sinais da idade, até que depois dos 40 isso foi perdendo o sentido pra mim.
Sem medo de envelhecer
Em síntese entendi que juventude é um reflexo da saúde do corpo, mente e emoções.
Então deixei a química de lado (parei de pintar cabelo e de fazer tratamento estético), passei a dar mais atenção à minha alimentação, abracei de vez no yoga e fiz da meditação uma prática diária.
Agora aos 50 anos vejo o quanto isso me fez bem. Até meu joelho gasto por passar muito tempo sentada ao computador trabalhando se recuperou.
Consequentemente até meu estado emocional melhorou. Tenho ainda alguns rápidos momentos de abalos, mas sem o desequilíbrio depressivo de antes.
Por fim, de bônus, conheci o prazer da LIBERDADE de não me sentir obrigada a me encaixar nesses padrões “estético-consumista” que nos cercam (gente, isso é a glória!).
À medida que você volta o olhar para si, cria sintonia com teu corpo e desenvolve o autoconhecimento, o “externo” passa a te abalar cada vez menos.
A partir daí envelhecer vira uma aventura tão cheia de descobertas quanto a adolescência. (Adriana Almeida)
Seja livre!
Atualmente eu até comemoro quando vejo novos fios de cabelo branco. Envelhecer é lindo, acredite! É só desistir de se encaixar dentro das “caixinhas” que a sociedade (adoecida) cria para gente.
Sendo assim, ao invés de ter medo de envelhecer, aproveite os anos que passam. Não importa sua idade, você tem sempre algo a ensinar e, com certeza, muito a aprender.
Permita-se!
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