Antes de mais nada já vou avisando que o sabor da Semente de Coentro é COMPLETAMENTE diferente do sabor da folha, então se você fez careta quando leu “coentro” pode ir relaxando 😉
Ao contrário da folha que tem sabor forte e marcante a Semente de Coentro é tem aroma ligeiramente adocicado e seu sabor não tem NADA A VER com a folha.
Benefícios da semente de Coentro
Ela tem forte ação no nosso aparelho digestivo combatendo vários males como: má digestão, falta de apetite, flatulência, e até diarreia.
Será que “sono da beleza” realmente existe? Certamente que sim e você só precisa fazer uns ajustes nos seus horários para se beneficiar disso!
No livro Mude seus horários, mude sua vida o Dr Suhas Kshirsagar, médico Ayurveda, fala sobre o relógio biológico e como nossas atividades podem beneficiar ou prejudicar a saúde dependendo do horário em que fazemos.
Primeiramente já vou informando que este hambúrguer de grão de bico era um dos produtos mais pedidos do meu catálogo de produtos veganos e não era à toa. Além de ser uma rica fonte de proteína, este hambúrguer é uma delícia e super versátil na hora de preparar (dou dicas ao final deste artigo).
Porém antes de apresentar a receita, vou chamar atenção para 3 pontos chaves pro seu hambúrguer ser um sucesso:
Sou fã de receitas simples, rápidas, que sujam pouca louça e que sejam, claro, super delícia! Você também curte? Estas almondegas recheadas são assim. Pode servir como aperitivo num momento de relax, no meio de uma salada verde pra deixar o prato crocante ou, ainda, num jantar especial como prato principal. Aqui dou a sugestão de servir com macarrão sem glúten e molho de tomate caseiro, mas as possibilidades de apresentar esse prato são infinitas. Use sua imaginação.
E agora, sem mais demora, vamos à receita! (mais…)
Meu caminho pra medicina alternativa não foi modismo, foi necessidade. Na década de 80, aos 17 anos, surgiram minhas primeiras alergias medicamentosas. Remédio pra dor, nem pensar. Uma simples novalgina pode fechar minha traqueia fazendo me impedindo de respirar. Muitas vezes eu preferia aguentar a dor (de dente, de cabeça, muscular) a correr o risco de tomar algum medicamento e ter efeito colateral.
Com o tempo fui ficando íntima das ervas e conhecedora do poder terapêutico das plantas. Uma das que mais gostei de conhecer foi o gengibre, esse super analgésico e antibiótico natural. A maioria das pessoas conhecem o gengibre apenas como chá para emagrecer ou tratar resfriado, mas o seu poder de cura vai muito além disso.
Ele já me ajudou a aliviar dores horrorosas de uma crise no nervo ciático e desde então não deixo faltar aqui em casa.
Um caso que tenho pra contar aconteceu com meu pai. Ele estava sofrendo com dores nos pulsos, cotovelo e ombro e me chamou pra colocar bolsas de gelo no local. São as dores que todo contador sente depois de passar muito tempo ao computador (literalmente “males do ofício”). Eu também conheço essas dores e o tratamento com gelo da época em que eu era desenvolvedora de softwares e também passava muito tempo digitando.
Só que dessa vez eu propus um tratamento diferente. Ao invés de gelo, argila com gengibre. Meu pai chiou, claro!
– “Eu sempre usei gelo, o médico disse que era pra usar gelo, eu quero usar gelo”.
Acontece que o gelo só anestesia, não trata de fato o problema. Usar gelo numa sessão de fisioterapia que depois vai aplicar outros procedimentos pra tratar o problema até que vai, mas usar gelo em casa achando que só isso vai resolver o problema é um grande erro.
Preparando o cataplasma
O cataplasma é bem simples de fazer: começa ralando um pedaço de gengibre. À parte dissolva a argila (gosto de usar a preta, mas a verde também serve) em um pouco de água pra ficar um “lama” leve. Coloca o gengibre dentro, mistura e aplica no local da dor. Depois é ficar quietinho por uns 40 minutos enquanto o gengibre age. Após esse tempo é só lavar sob o chuveiro.
Apliquei esse cataplasma e deixei ele na sala assistindo um filme. Quando voltei depois de 40 minutos ele, que deu tanto trabalho pra aceitar esse tratamento, nem queria tirar a artiga:
– “‘homi’, deixa eu aqui mais um pouco. … Está tão bom. ..O gelo sempre dói quando eu aplico e isso aqui não doeu nada. É tão confortável.” (Foram as palavras dele)
Falei pra deixar só mais 10 minutos (vi que a argila ainda estava úmida) porque “tudo de mais é veneno. ”
No dia seguinte ele me liga:
–“Quando é que tu pode vir aqui pra botar aquele barro em mim de novo? Rapaz que negócio bom. Estou bonzinho. Dormi super bem. Senti quase nada de dor hoje, mas queria outra aplicação pra garantir…”
Foram 3 dias de aplicação desse cataplasma. Ele manteve o mesmo ritmo de trabalho mas não foi mais incomodado pelas dores. Realmente resolveu o problema. E é isso que eu amo na terapia com plantas: elas não maquiam o problema, elas tratam. Esse cataplasma ajuda quem sofre de artrite, artrose, dores no pescoço, ombros, coluna e até torções de pulso ou tornozelo. Super recomendo.
Aqui no blog eu já falei de outro tratamento natural para dores. É um remédio feito com o caroço do abacate, receita da minha mãe que eu ensino a fazer aqui neste link. Também maravilhoso. Não tem ação anti inflamatória como o gengibre, mas alivia consideravelmente dores de músculo e articulações. Vale a pena conhecer. 😉
Há tempos era pra eu ter postado esse artigo mostrando como renovei meu home office usando apenas materiais que eu já tinha aqui. As únicas coisas que comprei foram o tecido pra revestir a parede e as prateleiras de madeira (comprei a folha grande e mandei cortar numa serraria. Aproveitei pra fazer prateleiras para outros cômodos da casa).
Deu trabalho? Bom… a mão de obra é simples, só que levou muito mais tempo do que eu planejei e a casa ficou uma bagunça legal durante o processo. Achei que terminaria em 1 semana, levou quase um mês. Na época o clima aqui estava bem frio, chuvoso e acho que isso também contribuiu para as peças demorarem mais a secar.
Ponto de partida
Um recorte antigo de uma uma revista de decoração da década de 90 foi a inspiração. Desde o primeiro momento me apaixonei por esse cantinho tão miúdo mas tão funcional. Em 2017 surgiu a necessidade de renovar a pintura das paredes que já estavam gastas (principalmente pelas unhas da minha gatinha quando pulava a janela) e aí tomei coragem e resolvi implementar esse sonho antigo. Usei a tinta acrílica Azul hortência da Coral. Como o espaço é pequeno, sobrou muita tinta e eu aproveitei pra pintar o balcão de livros e as prateleiras (de madeira), os gaveteiros (de plástico), garrafas (de vidro), caixas de sapatos (de papelão) e as molduras dos quadros planer (também de madeira). Sim, a tinta acrílica gruda em TUDO! Pra garantir que a tinta não iria descascar passei a lixa de leve nas peças antes de pintar e após a pintura dei acabamento com 2 demãos de cola cascorez rótulo azul (que eu já tinha aqui, é a mesma que uso pra fazer biscuit)
Balcão de loja vira estante de livros
O balcão dos livros era um expositor de loja, então tinha paredes de vidro. Aquela transparência estava me cansando, então pintei os vidros também com tinta acrílica branca (que sobrou da pintura de outra parte da casa) e dei toques esponjados com a tinta Azul hortência só pro branco não ficar muito monótono.
As prateleiras do balcão eram de vidro e não suportavam peso de livros. A tábua de madeira seria a nova prateira e pra suportar o peso com segurança eu usei as garrafas de vidro. Foi bom porque elas ajudaram a dividir o espaço na prateira inferior.
Na parte de baixo do balcão tinha um vasado. As caixas de sapato foram colocadas ali pra fazer a vez de “gavetas organizadoras”. Nesse espaço eu coloco as ferramentas pequenas de artesanato que eu uso com menos frequência.
Estante com prateleiras e garrafas de vinho
Acima da minha bancada de trabalho tinha uma prateleira cheia de livros. Era importante pra mim ter esse material ao alcance da mão, pra agilizar meu trabalho, mas esse “peso” logo acima da minha cabeça estava me incomodando. Substitui a prateleira por outras 2 menores (e mais leves) e, como eu precisava MUITO de mais espaço pra guardar os livros, aproveitei pra montar uma estante com garrafas, prateleiras de madeira e rodízios.
Os rodízios foram parafusados na prateira inferior e as garrafas foram coladas com durepoxi (capriche no durepoxi pra não passar o susto que eu passei da prateleira descolar quando arrastei a estante pra fazer limpeza). Me disseram que esse tipo de madeira não suportaria muito peso, que iria envergar. Bom… já estou usando faz 3 anos e até agora continuam retinhas. Elas têm 1,5 centímetros de espessura.
Aplicando tecido na parede
Em uma das paredes e no teto eu coloquei tecido. Há tempos eu queria fazer aplicação de tecido em alguma parede aqui em casa só pra ver como ficava. Comprei um tecido baratinho 100% algodão e apliquei na parede com a cola cascorez: apliquei cola na parede com um pincel largo, coloquei o tecido logo em seguida, com cuidado pra não enrugar o tecido, depois passava o pincel com cola sobre o tecido pra impermeabilizar. Se eu tivesse alguém me ajudando nessa parte teria sido mais fácil.
Às vezes era complicado aplicar o tecido porque acontecia dele dobrar, colar do jeito errado, se eu botava cola demais ele demorava pra grudar (porque só gruda mesmo quando a cola está secando, então cola demais atrapalha) e isso sem falar das vezes q ele caia por cima de mim (4 dias depois eu ainda encontrava restos de cola no meu cabelo). Mas, apesar do trabalho, foi divertido e eu gostei muito do resultado. Passo muito tempo no home office e é gostoso ficar trabalhando e olhando pra uma parede de flores ao invés de uma parede lisa e sem graça.
Eu tinha 2 molduras grandes de antigos porta fotos que já estavam sendo aproveitadas aqui, uma como quadro planner sobre a bancada de trabalho e a outra como porta lembretes na parede atrás de mim. Pra dar um charme fiz um jogo de contrastes: pintei a que iria ficar na parede com tecido e apliquei tecido na que iria ficar na parede lisa (próxima foto). Ficou lindinho!
Últimos detalhes
Sobrou tecido e eu aproveitei pra revestir alguns CDs (que seriam usados como porta-recados), o tampo do balcão de livros e as laterais do gaveteiro e uma das molduras dos quadros planner. Tenho mania (necessidade) de colocar post it espalhados pelo local de trabalho. São lembretes de algo pra fazer, frases meditativas, estratégias de negócio, etc.
Pra ficar mais organizado (e também pra por um limite, se não eu sai colando post it em cada centímetro da parede kkkkkkk) eu inventei esses porta recados com CDs. Colei o cd (já revestido de tecido) na parede e no centro dele colei um ímã redondo. Depois decorei um outro imã com cola quente colorida em um dos lados. O papel vai ficar fixado entre esses 2 ímãs. Fácil de colocar, fácil de tirar e não tem perigo de cair “porque a cola do post it acabou” ou porque deu um vento e soprou.
Por último, mais recentemente, coloquei mini pranchetas na parede com Kanban individuais das muitas atividades que tenho aqui (yoga, produtos veganos, marmita Vegana, mandalas, blog, etc). “Um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar” é o segundo dos 5Ss da Metodologia Toyota (lembrança da minha época de gestão de projeto quando eu trabalhava com desenvolvimento de softwares).
O Kanban também é dessa época. O Da Vinci olhando pra mim é uma inspiração pra lembrar que podemos sim fazer mil coisas diferentes e fazer bem feito. Sou encantada por esse espírito que viveu entre nós. Um dia faço um artigo só sobre ele pra mostrar o quanto ele é inspirador.
Finalizando
Então, como eu falei no começo, tomou muito mais tempo do que eu imaginei que iria tomar, mas foi gratificante. Posso dizer que este é um dos meus cantinhos favoritos na casa. É um cantinho minúsculo mas acomoda tudo que eu preciso pra ter produtividade e conforto e não gastei quase nada pra isso, pois usei muita coisa que já tinha. Apenas repaginei, ao invés de jogar fora coisas que ainda eram úteis pra comprar algo novo. E ainda tive meu momento terapêutico mexendo com tintas, colas e criatividade, essa é a melhor parte!
Rápido, barato e delicioso, esse feijão verde cremoso vira estrela em qualquer refeição.
Esta é uma receita que eu “veganizei” de forma saudável. Existe creme de leite vegano no mercado mas geralmente é a base de leite de soja. Como quase toda soja usada pelas indústrias é transgênica, eu preferi adaptar usando a Maionese de Leite de Amendoim que quando vai ao fogo com um pouco de água ganha consistência de creme de leite.
Esse creme pode ficar mais ou menos grosso dependendo da quantidade de água que você colocar. Já fiz molho pra macarrão com a maionese sabor orégano, mas aqui nesse feijão verde recomendo usar a de alho ou a de cebolinha. Qualquer uma das duas fica deliciosa.
Se você não está aqui no cariri pra adquirir essas maioneses pode fazer essa receita com molho branco de couve flor que também dá certo. A consistência muda um pouco pois não fica tão parecido com creme de leite, mas com usando os temperos certos fica gostoso também. E agora vamos à nossa receita
Ingredientes:
1 colher (chá) de Sal Verde Em Natural Harmonia*
1 xícara de feijão verde
300ml de água quente
2 e ½ colheres (sopa) de Maionese de Leite de Amendoim Sabor Alho Em Natural Harmonia**
Cebolinha picada (opcional)
*Pode substituir por sal de ervas caseiro
**Pode substituir pela Maionese de Leite de Amendoim Sabor Cebolinha Em Natural Harmonia
Modo de fazer:
Em uma panela aqueça o sal de ervas em fogo baixo.
Quando começar a exalar o aroma, coloque o feijão verde já previamente higienizado.
Refogue por alguns minutos e adicione metade da água quente.
Tampe e deixe cozinhar por 15 minutos ou até o feijão ficar macio. Se necessário, adicione água quente aos poucos mas não exagere. Se ficar muita água na panela você vai precisar usar mais Maioneses de Leite de Amendoim pra dar o ponto de creme de leite.
Quando o feijão estiver cozido e a água reduzida até a metade, adicione a Maionese de Leite de Amendoim Sabor Alho. Mecha até dissolver por completo.
Acerte o sal e a consistência do creme: se ficar muito ralo, adicione mais maioneses vegana. Se ficar muito grosso, pode adicionar um pouco mais de água quente.
Desligue o fogo, adicione a cebolinha picada e sirva a seguir. Bom apetite
Qualquer dúvida, é só deixar um comentário
Aproveito pra te convidar pra me seguir nesses outros canais:
Alecrim, Alfavaca e Caroço de Abacate (isso mesmo, caroço de abacate, aquele que você normalmente joga no lixo) são os ingredientes de um remédio maravilhoso para tratar dores musculares e nas articulações. Essa é uma receita que minha mãe fez pra tratar a LER (Lesão por Esforço Repetitivo) que não deixava meu pai dormir à noite. Quem já sofreu disso sabe o quanto incomoda.
Yantra significa símbolo, ferramenta. Existem vários, cada um com seu significado e vibração. Dentre eles me encantei com o Shri Yantra que soube depois, é um dos Yantras mais poderosos e auspiciosos que existe. E é também um dos mais difíceis (isso eu soube logo na primeira tentativa). Fiz vários riscos pra conseguir acertar. Muitas vezes acertei o rascunho mas errava na hora de pintar. São muitos detalhes. Exige muita atenção, concentração, foco. E eu, tomada pelo entusiasmo e euforia, não estava conseguindo isso.
Mas eu queria muito fazê-lo. Ele realmente me tocava, me emocionava, desde a primeira vez que o vi e depois que descobri o seu significado fiquei ainda mais encantada: ele transmuta energias negativas, favorece sucesso, prosperidade em todas as áreas, realização de sonhos, paz, harmonia, quebra obstáculos e ainda é um yantra de proteção. Muitas bênçãos são concedidas às pessoas em cujo lar existe um Shri Yantra na parede.
Por tudo isso, este foi o desafio que escolhi pra fazer no primeiro dia do ano, Dia Mundial da Paz, carregando este Círculo Sagrado com bênçãos, serenidade, sabedoria, pensamentos positivos e coragem pra viver os desafios e conquistas que venham a mim neste ano novo.
Separei o material, sentei no meu espaço, fiz o momento de meditação que sempre faço antes de compor uma mandala e depois me pus a desenhar. Incrível como tudo fluiu. Sem dificuldade, sem erro, sem desgaste. Simplesmente fluiu.
Dentro do estudo Psicologia das Cores, Marrom foi uma das cores menos amadas (pra não dizer “das mais detestadas”) mas esta sempre foi uma cor com a qual tinha muita afinidade. Representa sobriedade, seriedade, mas também representa terra, solidez, firmeza. E posso dizer que me representa também já que eu sou de um signo de terra e me considero uma “bruxa do mato”. Amei tanto o resultado desta mandala Shri Yantra que aproveitei a empolgação e fiz outras 2 mandalas com símbolos sagrados pra compor esse mural.
E foi assim o meu primeiro dia de 2020. Equilibrando, meditando, harmonizando entres tintas, régua e compasso.
Uma dica: se você busca uma mandala para visualizar durante a prática meditativa (trabalhando o foco e a concentração) este é um símbolo perfeito pra você. Olhar alguns segundo pro Shri Yantra é o suficiente pra já se “desligar” das perturbações mentais. Ele é cativante. Impossível não se concentrar nele. E desenhar este símbolo é imensamente gratificante. Você sente gratidão sincera pela oportunidade. Não dá pra explicar este sentimento. Precisa “viver” para saber.
Eu recomendo: permita-se essa experiência. É realmente transformadora. Faz e depois me conta como foi pra você! 😉
Caminhando pelo sítio Araçá ao sopé da Chapada do Araripe. O vento é suave e reconfortante nessa época do ano. Observo as nuvens no céu, mais abaixo, a copa das árvores e os pássaros pulando de galho em galho. Saio à procura de alguma fruta madura e encontro algumas incluindo o araçá silvestre. (mais…)